Não tenho vidas paralelas, paralelo-me, e cada coisa a seu modo e a seu tempo tem a meu respeito uma visão. É certo que minhas plantas nutrem hoje por mim muito mais carinho do que sobrou em outro. E é certo também que eu guardo por elas exímia admiração. Estão sempre a sorrir e sempre, sempre à disposição para um toque sincero.
31 de mai. de 2007
28 de mai. de 2007
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Corpo, sexo, orgânico, dor, morte. Tudo junto em turbilhão. Emoções e náusea a confundir o pensamento, que já não pensa, sufoca. Vai-vem incessante de lágrima e apelo. Chamada no escuro, ao vento. Som ao longe, no cômodo vizinho, solidão. Ninguém vem. Já é não.
15 de mai. de 2007
10 de mai. de 2007
antes queria sabonetes artesanais, flores e folhas secas com essência de anis na mesa da sala, pratos decorados pra comer as coisas simples, borrifar algo bom nas fronhas dos travesseiros.
mas aprendi que não há cheiro melhor que o nosso, e as melhores peças são as que deixam ver o outro lado sem pinturas, sem encobrimento.
você, minha peça rara.
9 de mai. de 2007
7 de mai. de 2007
4 de mai. de 2007
A touca ficava um pouco amassada, e as folhas no cabelo um pouco amuadas. Era a menos querida e nem por isso deixou de me fazer feliz, quase vinte anos depois.
Revivo tudo. Os sentimentos quase sufocam.
Criado pelos portugueses Mário Santiago e por seu primo Antonio como um sabonete transparente, escuro, à base de glicerina, para concorrer com o inglês Pear’s Soap, de grande aceitação na época. Chegaram a uma mistura que envolvia óleo de pau-rosa, da Amazônia, e mais 145 essências, incluindo sândalo, cravo-da-índia e canela de Madagascar. Deram-lhe o nome de Phebo, o mesmo do Deus do Sol da mitologia grega, que irradia calor e energia. De Portugal, o produto viajava para o Rio e São Paulo e custava cinco vezes mais caro que os outros sabonetes vendidos no Brasil, o que dificultava as vendas. Só deslanchou mesmo quando a antiga loja de departamento Mappin encomendou várias dúzias do produto. A partir daí, a Perfumaria Phebo teve grande sucesso, com variações como colônia e desodorante e, além do tradicional Odor de Rosas, lançaram outras fragrâncias, como Patchouly, Naturelle e Amazonian. Tudo com a mesma base do original. Em 1988, a Phebo foi vendida para o grupo internacional Procter & Gamble e, em 1998, para a Sara Lee Household & Bodycare do Brasil. Atualmente, os sabonetes Phebo são produzidos em Belém do Pará, pela Casa Granado, para a atual proprietária da marca, que mantém o produto, tipografia e embalagem praticamente inalterados.
(retirado de http://www.mofolandia.com.br/mofolandia_nova/cosmeticos_banho.htm)
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Eu nem precisava saber que o primeiro sabonete que eu comprei pro Copinho tem a mesma constituição que tinha nos anos 30. Todas as memórias estão lá, contidas, a desgastar a cada dia, e a perpetuar na história. Guardei a embalagem, quero colocar na parede. Certas coisas são inexplicáveis, e são pra vida toda. Mais que isso, são pra várias vidas.
Não trabalhar tem um efeito poderoso na trajetória de uma vida. Primeiro de liberdade, de merecimento, de possibilidades. Depois de paralisi...
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E foi que depois de tempos de tempestade combinaram, ela e o vento, que não haveria sequer brisa em seu jardim. Selaram pacto. Houve orvalho...
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o gostoso do chocolate é o que vai dentro. o bonito do tecido são as estampas. O colorido da vida é o amor. o motor da alma é a inquietude. ...
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Invisto tanto tempo em simplesmente olhar. Admiro cada objeto em seu devido lugar. Ajusto milímetros, ângulos, afasto. Agora está bem. As t...