24 de set. de 2008

Meu Amor, pra você...


Preciso aprender a ser só

(1965)
Samba-canção

Letra: Paulo Sérgio Valle
Música: Marcos Valle


Ai, se eu te pudesse fazer entender
Sem teu amor eu não posso viver
E sem nós dois o que resta sou eu
Eu assim, tão só!
eu preciso aprender a ser só
Poder dormir sem sentir teu amor
Saber que foi só um sonho e passou.
Ai, o amor,
Quando é demais
Ao findar... leva a paz
Me entreguei sem pensar,
Que a saudade existe, e se vem,
É tão triste ver.
E meus olhos choram a falta dos teus,
Estes teus olhos que foram, tão meus
Por Deus entenda,
Que assim eu não vivo,
Eu morro pensando, no nosso amor.
Vem, meus olhos choram a falta dos teus,
Estes teus olhos que foram, tão meus
Por Deus entenda,
Que assim eu não vivo,
Eu morro pensando, no nosso amor.
Vim trabalhar pensando no poder da forma e da convenção. Por que uma determinada calça jean é apropriada para o ambiente de trabalho e as minhas com boca larga, não? Por que All Star estampado sem cadarço é "estilo" e meu All Star preto tradicional é desleixo? Por quê? É o mesmo material, poxa! E no caso do tênis, a mesma fôrma, tudo igual! Claro que eu sei os porquês, mas não concordo. Não devia ser assim. As pessoas deveriam poder ser elas mesmas e serem aceitas por isso, sem preconceito. Chegar ao trabalho e ter que trocar o tênis pelo sapato de salto alto que estava na bolsa, é triste demais.

21 de set. de 2008

Gosto disso!

Tenho passado por transformações, na maneira de querer e gostar. Até bem pouco tempo, conforto era sinônimo de cores, amontoamento e um "quê" de rústico, de improvisado. Foi quando uma foto aqui mudou tudo. Desde então, tento montar uma casa branquinha e clean, com poucos detalhes, poucos objetos. Na mudança, deixei, exceto minha galinha com pintinhos, todos os objetos de cerâmica que eu tanto gostava e que enfeitavam banheiro e cozinha. Deixei também quadrinhos com flores, tabuleiro de xadrez nordestino e, acima de tudo, a certeza daquilo que me representa. Ontem, conversando com meu amor, eu disse que "das três coisas que me representam, o All Star era uma delas". Fiquei pensando quais seriam as outras duas e não encontrei resposta. Tudo por uma foto, um objetivo, um desejo. Mas sabe? Acho que eu queria mesmo ter a minha casa pequenininha com árvores, muitas árvores ao redor onde eu possa pendurar minha rede e não me importar se a parede está com uma mancha nova ou não. Eu quero mesmo aquela pia com diversos azulejinhos diferentes um ao lado do outro e a mesa de madeira de demolição. Eu quero sofás de patchwork e tapetes coloridos, porque no fundo, acho que é disso mesmo que eu gosto. Eu fico assim, tentando gostar de outras coisas (que não necessariamente é um sacrifício) pra satisfazer a ambos, tentando respeitar mais. É difícil. Às vezes parece que abandonei os sonhos. Mas aí olho pro lado e vejo que sonho mesmo, é estar ao lado da razão única de tudo. E pode ser até nas casinhas de madeira pequeninas que passaram a pouco no Fantástico. Branco e preto ou colorido, não importa. Porque posso ter de tudo nesse caminhar.

7 de set. de 2008

Escrevendo pela primeira vez da Chicrinha. Já rascunhei e apaguei o que estava escrevendo umas cinco vezes. Era sobre a mudança e como tem sido nossa vida. Mas queria mesmo falar que estou feliz por ter encontrado um companheiro pra vida inteira. E que me sinto tão realizada e completa, que não importa onde estejamos. Ele é meu lugar.

Não trabalhar tem um efeito poderoso na trajetória de uma vida. Primeiro de liberdade, de merecimento, de possibilidades. Depois de paralisi...