24 de jul. de 2008

Na agenda do Google estava escrito assim:

Nada para ler aqui. Acesse o Google Notícias se estiver entediado.

Definitivamente, não gosto disso!

23 de jul. de 2008

E eu aaaaaaamoooo ser dona de casa (pelo menos a parte que compete à cozinha, porque de resto, eu não gosto muito não...).
Ontem passei a tarde toda pensando no jantar. Saí mais cedo, passei no mercado e comprei coxão mole, brócolis japonês, broto de feijão e cerveja preta. Já estava tudo esquematizado, mas aí comprei camarão também e acabei fazendo estrogonofe, com direito a champignon e tudo. Nem ficou tão bom, mas fiquei feliz, porque cozinhar pra quem se ama é apaixonante...

22 de jul. de 2008

"Assim como são as pessoas, são as criaturas."

Vizinha apud "sabe-se-lá-quem"
Na novela das oito "A Favorita", tenho achado a atuação da Cláudia Raia e da Patrícia Pilar tão perfeitas que chegam a ser ruins. Explico: num episódio onde as duas se encontravam no Copan, a Pilar foi tão mesquinha, tão picuinhenta, tão, mas tão como todo mundo é mesmo na vida real, que num primeiro momento fiquei me sentindo mal, triste mesmo, porque nunca a tinha visto dessa maneira. Depois eu pensei se isso não era a personagem, e não a atriz (parece óbvio). Mas é que foi tão real e isso tem se repetido tanto nos outros capítulos, que ainda fico na dúvida. Já a Cláudia Raia passou o capítulo de ontem inteiro na praia com o namorado. E ela estava tão apaixonada e entregue, que eu acho mesmo que ela ama dessa maneira. Ela se mostrou tão despida de interpretação que tirou um pouco a imagem de "mulher-toda-poderosa" que eu tinha dela...
Enfim... não sei se ambas estão num nível tão elevado de interpretação que o fazem com a mesma naturalidade dos pobres mortais, ou se na verdade, estão sendo elas mesmas... Eu continuo pensando a respeito!
Da mesma série: "Não faça isso!"...

No final de semana fui fazer o tradicional leite batido com achocolatado, Nescafé e gelo. Quando coloquei o liquidificador sobre a pia e peguei a tomada na mão pra ligar, pensei: "Não está certo ligar na tomada antes de ter colocado tudo dentro do copo!". Pois é: eu pensei, mas liguei mesmo assim. Resultado: a "tampinha da tampa do liquidificador" estava dentro do copo e se espatifou toda. Até eu me recuperar do susto e conseguir chegar perto do liquidificador pra desligá-lo, fez-se uma bela chuva de plastiquinhos e eu, mais uma vez, pensei: "Por que eu nunca me dou ouvidos?".

Pois é!

E é por isso que hoje jogarei na MegaSena! Porque o ser humano tem seus insights e sextos sentidos!
De uns tempos pra cá eu ando desafiando a física e o bom senso. Tive uma fase de fazer coisas ruins na cozinha meio que duvidando que daria errado. E sempre dava, claro. Uma delas foi encher minha carne moída de canela :(
Mas essa fase passou. Voltei a cozinhar como se deve (um pouco melhor, na verdade). Mas acontece que ontem fiz uma coisa que sabia que não daria certo! Estreei a panela de pressão de 4,5l fazendo uma sopinha dos deuses. Aí tirei do fogo e, como não consigo esperar, fiquei tirando a pressão levantando o "pininho" de cima. Quando "achei" que já estava tudo certo, abri a tampa e... ... ela não saiu. Então tive um segundo de iluminação: "Não faça isso!", mas eu fiz: dei um "empurrãozinho" na tampa e ela explodiu!!!!! E todo caldo de carne, óleo, cominho e colorau que eu tinha colocado subiram pelos ares, pia, chão, azulejo... enfim!

Resultado: gastei 1h cozinhando e 30min limpando tudo.

Lição: paciência com a panela de pressão e nunca, mas nunca mesmo, contrarie a física :(


Minutos depois, eu segui a receita da mamãe (que aprendeu com a Ofélia): inclinei a panela sob a torneira de água fria. Dessa vez, deu tudo certo!

18 de jul. de 2008

Estava pesquisando na Internet uma lista de superlativos pra ver se lembrava qual eu gostava mais, e acho que é "crudelíssimo"!

Mas aprendi mais um que não decorei ainda, mas pretendo usar muito: "pigérrimo", de preguiçoso!

16 de jul. de 2008

Será que é normal "alguém" enjoar de trabalhar, assim, do nada? E pior: enjoar de trabalhar com apenas 10 anos de trabalho nas costas?

Não sei se isso é luxo dos tempos modernos (afinal, coitado do meu paizinho se em algum momento ele enjoasse também) ou se sempre foi assim. A questão é que eu não me importaria nem um pouco de ser dona de casa, MESMO!

:(

14 de jul. de 2008

Tem coisas que assim que eu vejo, PRECISO ter.

Essas são algumas, de "um(a) tal de Rosembaum"!




É muito difícil, quase impossível se chegar a algum lugar sem saber que lugar é esse.
Agora eu tenho um destino.
E parece que aos poucos algumas coisas voltam pros eixos. Já é possível ir ao mercado e deixar pra trás. Ler um livro de portas trancadas, assim, sentada em frente à torta de banana no forno. Conquistas, sem dúvida, mas ainda pequenas...

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Não me lembro do superlativo favorito. Aliás, lembrar é algo tão complicado... ontem fui ao museu de Zoologia e li pouco ou quase nada do que havia para ser lido. Saí de lá com pouco mais conhecimento do que já tinha; somente algumas poucas imagens esparsas mapeadas por grandes áreas. Mas o substrato, o que de fato vale, eu não sei, não me interessa, não chama atenção. Talvez de fato não seja o que vale... não pra mim.

11 de jul. de 2008

Poucas coisas me infelizam tanto quanto comprar roupas ou sapato. Ou tentar fazê-los. Fico numa ambigüidade "o que é bonito"x "o que sou eu" que nunca se resolve. Queria poder materializar pensamentos.
Acabei de comprar "Introdução à Lingüística I". É o primeiro livro não "literário" que eu terei o prazer de ler, porque pela primeira vez, eu quero estudar algo verdadeiramente.

No caminho, tirei uma foto de casal na lambreta. Ela, com vestidinho vermelho de bolinhas brancas e sapatinho de pin-up. Linda! O melhor, é que tinha o meu rosto, desde que eu parasse pra olhar.

8 de jul. de 2008

palavrinhas novas:

wakame: alguinha pra colocar no missoshiro
nori: alguinha de enrolar sushi
Yanagui: arroz certo, igual ao da sogra! (o que será que significa?)

aliás, ontem fiz meu primeiro missoshiro de verdade: água, missô, hondashi e wakame. tinha bifum também, mas isso não conta!
Agora que tenho uma chaleira me sinto mais como aquelas grandes senhoras que ferviam dificultosamente a água nos fornos à lenha. Me sinto mais dona da minha casa com essas coisas triviais e gosto disso.
A outra chaleira, menor e de porcelana, está sempre com chá verde já preparado, ao lado dos dois copos virados para baixo, sobre um pano limpo.
E eu aproveitei e arrumei uma caixinha de madeira onde organizei meus temperos, em vidros e potinhos diferentes, sem descrição alguma.
Eu gosto disso. Eu gosto de ter e ser casa.

Não trabalhar tem um efeito poderoso na trajetória de uma vida. Primeiro de liberdade, de merecimento, de possibilidades. Depois de paralisi...