O farol fechou no exato momento, fazendo do carro intruso entre pedestres e o à frente. A música escolhida um dia antes. À esquerda, o símbolo de uma devoção sem limites ao que tem história e permanece. Tudo abriu as percepções e o olhar para o que se escondia. O olhar que justificou seu existir. E eu vi.
Não tenho vidas paralelas, paralelo-me, e cada coisa a seu modo e a seu tempo tem a meu respeito uma visão. É certo que minhas plantas nutrem hoje por mim muito mais carinho do que sobrou em outro. E é certo também que eu guardo por elas exímia admiração. Estão sempre a sorrir e sempre, sempre à disposição para um toque sincero.
24 de set. de 2010
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