24 de jun. de 2011

13 de jun. de 2011

5 de jun. de 2011

Cedo já no tanque, aproveitar o sol. Feijão escolhido, já de molho direto pra panela. Pano na casa, nos móveis que só fazem enegrecer. Cata tudo pela casa, estende a roupa. Põe branca de molho, prende o botão. Apaga o fogo. Estende a roupa, sai pra feira. Volta calada. Na mão. Peso cheio. Os calos nas mãos e na vida. Bate e volta. Endureceu. Essa não sou eu. Só meus calos são.

1 de jun. de 2011

a lágrima chorada para dentro não tem quem a seque, não tem o que a evapore, não tem o que a repouse. fica e junta-se aos poucos, aos poucos, aos nem tão poucos, aos já demais para ficar. a lágrima chorada para dentro parece que não existe. parece. a lágrima chorada para dentro não rola para perto do coração. talvez por isso solidifique. fosse uma pedra. que de pesada, deixa rolar de uma só vez toda a indignação.

Não trabalhar tem um efeito poderoso na trajetória de uma vida. Primeiro de liberdade, de merecimento, de possibilidades. Depois de paralisi...