É tão feia a vista da minha janela. De fora, é tão triste a vista da minha varanda. O olhar transforma. Quando a brisa toca em delicado os móveis a sorrir.
Não tenho vidas paralelas, paralelo-me, e cada coisa a seu modo e a seu tempo tem a meu respeito uma visão. É certo que minhas plantas nutrem hoje por mim muito mais carinho do que sobrou em outro. E é certo também que eu guardo por elas exímia admiração. Estão sempre a sorrir e sempre, sempre à disposição para um toque sincero.
10 de abr. de 2011
1 de abr. de 2011
Passo pela vida mais observando do que fazendo parte. Mais planejando do que executando. E já me é suficiente. Pensar as coisas que gostaria de ter, ser e fazer ocupa parte da cena que gasto no descanso. Quando vejo as meninas quero-as todas. Quando vejo as coleções, as louças, os livros, os perfumes. Quero-os todos para agora e para algum dia ainda longe. E é como se já os tivesse ao meu alcance, porque posso tocá-los com a memória de uma lembrança que de tão pura, se torna fato para as lembranças futuras.
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