Agora estou feliz. A Tatá diz que é porque hoje estou vestida de "silvinha". Acho que é também, mas tem várias outras coisas. Consigo ver o cenário de playmobil que eu criei. Consigo perceber que nada é real. Começo, depois de 25 anos, a querer experimentar outra coisa que não trident de cereja. Me lanço pra vida, sem medo de macular a história. Estou encantada com minha incrível beleza, e com a de tantas (poucas, bem poucas) outras pessoas. Vínculo, elo de ligação. Como eu disse, essa fase de encantamento é muito boa. Estou lendo sobre psiquiatria. Voltei a usar pó compacto. Pequenas coisas, mas grandes. Agora estou feliz.
Não tenho vidas paralelas, paralelo-me, e cada coisa a seu modo e a seu tempo tem a meu respeito uma visão. É certo que minhas plantas nutrem hoje por mim muito mais carinho do que sobrou em outro. E é certo também que eu guardo por elas exímia admiração. Estão sempre a sorrir e sempre, sempre à disposição para um toque sincero.
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Não trabalhar tem um efeito poderoso na trajetória de uma vida. Primeiro de liberdade, de merecimento, de possibilidades. Depois de paralisi...
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admiração por tudo o que você faz, e bem. encantamento pelas palavras e músicas traduzidas ao pé do ouvido. amo como nunca. já não há pesar.
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Um comentário:
ah, tá explicado porque ontem você quis experimentar os ovinhos de dinossauro... é azedo, mas adoça depois... muitas coisas na vida são assim: no começo é azedo, praticamente intragável, mas depois você se acostuma e passa a sentir um novo sabor.
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