Há filmes e filmes, e eu no geral não gosto deles. Gosto só quando já começaram e qualquer desarranjo da lógica natural das coisas, ou a falta de lógica nas ficções inimagináveis são o suficiente pra que eu desista, assim, sem nenhum peso na consciência por não ver até o final. Mas têm aqueles que fazem a diferença. Têm os que dizem as verdades universais sem discursos, que mostram o tamanho das coisas com partículas. "The blueberry nights" foi para a lista dos três mais (talvez quatro) e a grande sacada pra mim foi: se você está perdido, então é melhor ficar no mesmo lugar, para que alguém o encontre novamente. Ainda que isso nem sempre aconteça. Ainda que a pessoa possa também se perder.Não sei se concordo, na verdade, acho que discordo plenamente, mas é um pensamento tão lindamente infeliz...
Te vejo no outro lado da rua.
Não tenho vidas paralelas, paralelo-me, e cada coisa a seu modo e a seu tempo tem a meu respeito uma visão. É certo que minhas plantas nutrem hoje por mim muito mais carinho do que sobrou em outro. E é certo também que eu guardo por elas exímia admiração. Estão sempre a sorrir e sempre, sempre à disposição para um toque sincero.
4 de mar. de 2008
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admiração por tudo o que você faz, e bem. encantamento pelas palavras e músicas traduzidas ao pé do ouvido. amo como nunca. já não há pesar.
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... a metáfora do mergulho (a invenção de uma língua dentro da língua). Não mais o mergulho como busca da palavra justa, bela, precisa (o c...
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