eu nunca tive mãos bonitas
talvez por isso tenha aceitado (...) que você as elogiasse as outras
as minhas
de tantos sobressaltos, vincos
curtas expectativas
de calos ressentidos
eu nunca tive mãos bonitas
talvez por isso tenha aceitado (...) que você não as pedisse nunca
para as suas
Não tenho vidas paralelas, paralelo-me, e cada coisa a seu modo e a seu tempo tem a meu respeito uma visão. É certo que minhas plantas nutrem hoje por mim muito mais carinho do que sobrou em outro. E é certo também que eu guardo por elas exímia admiração. Estão sempre a sorrir e sempre, sempre à disposição para um toque sincero.
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