Freud, explica-me!
Essa noite sonhei coisas estranhas... como estou estudando psicanálise, vou aproveitar para relembrar meus sonhos e interpretá-los depois...
Sonhei que procurava a rua Coriolano, depois de vir de um lugar esquisitíssimo, ondem havia uns pedreiros trabalhando num aterramento. Eu fui perguntando onde ficava a rua, e a caminho dela, parei numa loja de roupas e artigos indianos. Assim que entrei na loja, enquanto a vendedora me mostrava os vestidos, eu ficava cutucando o dente da frente, até que consegui descolar alguma coisa do dente e percebi que essa coisa estava unida a um fio, que ía garganta adentro. Eu puxei, e na ponta do fio que devia ter uns vinte centímetros, estava amarrada uma espécie de moela, quase sangrando. Eu tentei disfarçar e joguei aquilo no chão, como se ninguém fosse perceber o que eu tinha feito, mas a vendedora, também disfarsando, ficou pisando naquilo contra o chão, pra ver se fazia ficar menos visível... Depois disso disse à vendedora que estava procurando uma saia para uma amiga minha que faria aniversário - a Ana - e ela me mostrou alguns modelos, mas eram todas saias leves, e eu disse que queria saias de inverno... Até me interessei por uma, cheia de fitinhas de cetim bege, e cheguei a perguntar à vendedora "Quanto era o roubo?". Ela sorriu como se confirmasse que a saia era realmente muito cara. Então eu disse que preferia nem saber o preço. Depois disso saí da loja. Eu estava indo ao Senac, já estava atrasada, eram 10h50min quando olhei no relógio, mas eu queria passar numa loja de brinquedos que tinha na Coriolado antes de ir trabalhar. Na hora, eu pensei que poderia chegar um pouco mais atrasada, porque tinha algum tipo de atestado. Enquanto procurava a loja, ficava pensando que lá vendia vários brinquedos que eu tinha na minha infância. Lembrei especificamente de uma bonequinha de plástico, oca, que tinha um lacinho na cabeça e os braços abertos. Eu cheguei a entrar nessa loja que procurava, mas percebi que não era ela, que tinha me enganado. Então saí, e depois não me lembro de mais nada, acho que acordei.
Bom, foi isso...
Não tenho vidas paralelas, paralelo-me, e cada coisa a seu modo e a seu tempo tem a meu respeito uma visão. É certo que minhas plantas nutrem hoje por mim muito mais carinho do que sobrou em outro. E é certo também que eu guardo por elas exímia admiração. Estão sempre a sorrir e sempre, sempre à disposição para um toque sincero.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Não trabalhar tem um efeito poderoso na trajetória de uma vida. Primeiro de liberdade, de merecimento, de possibilidades. Depois de paralisi...
-
admiração por tudo o que você faz, e bem. encantamento pelas palavras e músicas traduzidas ao pé do ouvido. amo como nunca. já não há pesar.
-
... a metáfora do mergulho (a invenção de uma língua dentro da língua). Não mais o mergulho como busca da palavra justa, bela, precisa (o c...
-
Barqueiro deveria escrever o "Livro do Desassofrego". sôfrego adjetivo 1 . próprio do que come ou bebe com pressa...
Nenhum comentário:
Postar um comentário