Preguiça de tirar as fotos da máquina. Mais ainda de gravar no CD e mandar revelar. Preguiça de levar os cachorros pra passear, comprar coisas saudáveis pra almoçar. Nessa época do ano tudo é difícil e cada segundo pede ser bem aproveitado com total estado de inércia: permanecer, não se mover, só respirar.
Aproveito para ver as novas, ler um pouco, me divertir com as desgraças alheias, rir um pouco das minhas também. No fundo tudo é divertido.
Comecei a ler o livro que o Tanga me deu de aniversário: A imperatriz Orquídea. Fala sobre uma das dinastias da China. Passa-se (ou passam-se) centenas de anos, e algumas coisas só perdem o requinte. Continua tudo sendo um mar de orgulho e ostentação. Depois me perguntam por que eu não sou feliz. Oras! Porque o ser humano é um bicho imundo. Por isso.
Não tenho vidas paralelas, paralelo-me, e cada coisa a seu modo e a seu tempo tem a meu respeito uma visão. É certo que minhas plantas nutrem hoje por mim muito mais carinho do que sobrou em outro. E é certo também que eu guardo por elas exímia admiração. Estão sempre a sorrir e sempre, sempre à disposição para um toque sincero.
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admiração por tudo o que você faz, e bem. encantamento pelas palavras e músicas traduzidas ao pé do ouvido. amo como nunca. já não há pesar.
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... a metáfora do mergulho (a invenção de uma língua dentro da língua). Não mais o mergulho como busca da palavra justa, bela, precisa (o c...
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