Sentirei falta quando o vento soprar de não tão longe, ou quando as palavras saírem de prontidão, sem o cuidado de agora. Ou quando com frio, não se preocupar, nem sequer percebê-lo. Sentirei falta quando longe, o tempo não pesar, e quando perto, se arrastar.
Neste agora, é pouco o que eu não faça, por valor ao sentimento. Quando já for muito, já terá sido. Morrerei da falta.
Não tenho vidas paralelas, paralelo-me, e cada coisa a seu modo e a seu tempo tem a meu respeito uma visão. É certo que minhas plantas nutrem hoje por mim muito mais carinho do que sobrou em outro. E é certo também que eu guardo por elas exímia admiração. Estão sempre a sorrir e sempre, sempre à disposição para um toque sincero.
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