Não tenho vidas paralelas, paralelo-me, e cada coisa a seu modo e a seu tempo tem a meu respeito uma visão. É certo que minhas plantas nutrem hoje por mim muito mais carinho do que sobrou em outro. E é certo também que eu guardo por elas exímia admiração. Estão sempre a sorrir e sempre, sempre à disposição para um toque sincero.
31 de mai. de 2009
Não porque sem afeto, mas pelo puro cansaço da tentativa. Como dia a dia esperar na estação pelo desembarque, que nunca acontece. Uma devoção. Um modo de vida. À saudade e à privação. Por si mesma, não pelo outro. Um belo dia, tira recém-desabrochada a flor cultivada em lágrimas. Sai por aquela porta e não volta mais.
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