Escrito em 24/08/05, às 10h15min, sábado.
Aguardando o início da aula de música
Estou cansada e, a mesmo tempo, tenho feito pouco. Não tenho motivação para o trabalho, nem boas perspectivas, ou mesmo más, simplesmente não as tenho. Aos poucos o pessoal vai se normalizando, embora isso de fato nunca aconteça. Pelo menos, consigo estar em paz, ainda que com inseguranças, algumas dúvidas, inquietações.
O futuro quase nunca é como havíamos planejado, é como se algo tivesse parado no meio do caminho, e se recusasse a funcionar perfeitamente.
O tempo para uma única pessoa não é cíclico, e caminha sempre para o fim, não sei se próximo ou distante. E para onde? Como será? Qual o significado disso e de tudo mais? Dúvidas, dúvidas.
Onde está nesse momento, a música da minha vida? Quais os acordes dessa canção? Em que timbre soa? Não a ouço, nem para o bem, nem para o mal. Talvez por isso, não acompanhe seu ritmo, por ora, muito lento.
10/03/06, às 08h19min
E algumas coisas nunca mudam...
Não tenho vidas paralelas, paralelo-me, e cada coisa a seu modo e a seu tempo tem a meu respeito uma visão. É certo que minhas plantas nutrem hoje por mim muito mais carinho do que sobrou em outro. E é certo também que eu guardo por elas exímia admiração. Estão sempre a sorrir e sempre, sempre à disposição para um toque sincero.
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