3 de abr. de 2006

... E a dor que me causa pousar a Melissa recém tirada da caixa sobre a suja passagem dos homens na rua da existência. Na Ipiranga, por exemplo. Nela roçar a barra da calça. Ser pingada na camisa por gotas de não-água. Respirar o ar dos impuros e tornar-se também e inevitavelmente impura e já não imprópria. Recostar o corpo no banco, que prefiro nem pensar com que história...

E tudo já fora tão belo...


Um comentário:

Tatá disse...

eu vi, eu vi, eu vi.

eu vi este prédio ontem!

Não trabalhar tem um efeito poderoso na trajetória de uma vida. Primeiro de liberdade, de merecimento, de possibilidades. Depois de paralisi...