Pra não dizer que não falei da Copa
Ontem, liberados às 13h30. A partir daí, o itinerário:
- Praça Cornélia - terminal Barra Funda
- Terminal Barra Funda - terminal Penha
- Terminal Penha - casa fofa da Fuda, sem ninguém, a não ser Tina - a papagaia que acha que é cachorro bravo, Yuri - o cachorro que acha que é gato medroso e Boizinho - o cachorro que acha que é Canguru-Esfinge-do-Egito-Bailarino.
Me permiti colocar uma roupa confortável e horrível. Fiz um suco aguado de pêra - light. Estourei uma panela de pipoca e salguei demais, com Aginomoto pra completar.
Tentei puxar papo com a Tina que me picou. E picou e picou e picou. Resultado: fui assistir ao jogo sozinha, tomando 1,5 l de suco e comendo toda a pipoca antes que terminasse o primeiro tempo.
Estava um sol gostoso que fazia um reflexo imenso na televisão, mas não tinha problema. Eu estava feliz.
No segundo tempo, o cãozinho-gatinho fez xixi na porta do meu quarto e ficou debaixo da cama. O cãozinho-canguru-esfinge-do-egito-bailarino fez xixi no corredor todo e ficou comigo no sofá, quietinho - a seu modo - e tudo acabou bem!
Pronto! Agora posso dizer que a copa não passou em branco.
Só faltou uma companhia pra dividir a pipoca :(
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De manhã fui na audiência do Arthur. Foi muito, muito bom reencontrá-lo a ele e ao Juliano. As notícias não foram tão boas: o Ju descasou e a Ju pré-descasou. Fiquei chateada de verdade, mas por outro lado, é como eu já disse: é bom ver como há coisas que nunca mudam. E é bom voltar a encenar grandes papéis que fizeram sucesso no passado. É bom voltar a ser a Silvia de antes, poder transportar as falas, as piadas, as tiradas. Bom sentir-se querido por pessoas também queridas, e que somem no tempo, e poderiam sumir pra sempre, se uma causa trabalhista não nos tivesse unido novamente.
Que bom que existem esses momentos. Que pena que não somos nós mesmos a criá-los.
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Quem já viu uma empresa fechar, sabe os sintomas. Sinto-os todos no ar.
Não tenho vidas paralelas, paralelo-me, e cada coisa a seu modo e a seu tempo tem a meu respeito uma visão. É certo que minhas plantas nutrem hoje por mim muito mais carinho do que sobrou em outro. E é certo também que eu guardo por elas exímia admiração. Estão sempre a sorrir e sempre, sempre à disposição para um toque sincero.
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