19 de set. de 2007

Quando chega o fim da linha não se tem muito pra onde ir. Na verdade, o pior não é ser o fim da linha, mas a dúvida se há de fato algo depois. É assim que estou me sentindo, como se o objetivo tivesse sido alcançado, como se agora fosse sentar e esperar, mas uma espera que não tem um objeto definido, é por si só.
Na rua, há muitos bichinhos nas luzes, alguns entram pela janela. Comprei ovos e frios para um omelete. Cheguei em casa faz pouco tempo e me deparei com a tal da espera. Mas pelo quê?
Há livros por ler, coisas por escrever, louça por lavar. Temos jogos novos no armário, mas a única vontade é repousar, respirar, comer quindim e deixar entrar um pouco de amarelo na conformidade que se tornou minha vida...

16 de set. de 2007

Cinco meses se passaram, mas nos esquecemos. Foi todo o tempo preenchido com o que havia de melhor em nós.

14 de set. de 2007

Logo no começo, pegamos nossas coisas, colocamos na mochila e saímos. Desde aí ficou claro que pra viver, era preciso muito menos que aquilo. Só precisava eu e você.

9 de set. de 2007

"Sonegar felicidade explícita". Lindo...
Lírios no corredor, Joss e ovos com bacon no café da manhã, chuveiro forte, garrafa d'água comprada e deixada no frigobar, não entrar com sapatos no quarto. São algumas das coisas que me lembraram você. Houve muito, muito mais...

Não trabalhar tem um efeito poderoso na trajetória de uma vida. Primeiro de liberdade, de merecimento, de possibilidades. Depois de paralisi...