29 de abr. de 2008

"Veja bem, Josef, para cada mulher bonita por aí, existe um pobre coitado que está cansado de fodê-la!"

Quando Nietzsche chorou, Irvin D. Yalon


E culpamos os pobre coitados...

27 de abr. de 2008

Já disse diversas vezes, mas é que não tem como não se comover! São as noites cujas tardes foram quentes. É aquele cheiro de que eu sempre falo. E ninguém nunca sente...
É a resposta da vida. O verdadeiro sentido.
Tem uma hora em que o corte de cabelo já se foi, as unhas estão por fazer, as roupas já não são novas, a sobrancelha perde a definição. E dá uma vontade tão grande de participar de um desses programas que transformam qualquer gata borralheira em princesa! E é tão difícil valorizar o que se-tem-de-melhor-para-ser-valorizado! E é tão fácil prender o cabelo num coque, cortar as unhas na carne e fingir que usar uma hering branca é estilo...
My Blueberry Afternoons [2008]


As coisas, por pequenas que sejam, têm sua história e sua dor. E pra não ficar assim, tão melancólico, diz-se também que têm sua alegria, sua razão. Cada coisa, no seu canto solitário ou em conjunto, leva seu tempo e seu pesar, e acho mesmo que tudo no Copinho assiste de camarote ao espetáculo que acontece aqui todos os dias.
Talvez tenhamos mesmo perdido a noção da hora, dos compromissos, das responsabilidades.
Talvez tenhamos de fato, definido nossas prioridades, nossos valores.

Ou talvez estejamos mais uma vez e ainda completamente entregues.



P.S.: E como é bom poder cuidar de você...

19 de abr. de 2008

15 de abr. de 2008

Ficamos juntos, e isso é o que importa. Se estamos ocupados, é porque lutamos por algo maior, um lugar para nós e para os nossos pequenos. Um lugar além do que já temos um no outro.

Eu te amo, Meu Amor.

14 de abr. de 2008

Eu comprei. Estava lá, na lojinha, longe da vitrine e da exposição direta. Era peça para poucos, guardada a sete chaves, para o momento certo, para a pessoa certa. Levei pra casa e nem quis saber se tinha tempo legal para possível devolução. Nem me importei do valor altíssimo, porque era peça rara. Se vai quase um ano. E mesmo que às vezes fique um pouco de lado, como aquele brinquedo de que se enjoa com o tempo, tem a certeza que está lá, pronto para o abraço, pra dormir junto e levar pros lugares, senão ao lado, no coração.
Eu comprei. É meu!
Me decepcionei um pouco com a falta de sentimento do lugar, talvez por seu tudo liso, de Art Déco, nos mármores e nas ausências de curvas. Mesmo as estátuas pareciam caladas, e os corredores simétrico-angulados não chegavam a mediar.
Que não se esqueçam os espelhos triplos com entúlios, nem os tamanduás-bandeiras (filhotes).

8 de abr. de 2008

A sociedade do consumo é uma porcaria. Mas faz um bem ficar imaginando tudo o que se poderia ter... Não que eu precise, mas como eu gostaria de ter blusinhas Zara com estampas-feitas-pra-fuda ou então casacos pesadíssimos pra Heleninha herdar... é assim. Num minuto nem se sabe, no seguinte, não se pode viver sem.

7 de abr. de 2008

Ando pensando no que vou escrever na despedida, que já tem data pra acontecer. Penso em dizer como era e como sou. Penso em mandar mensagens diferenciadas para diferentes grupos e pessoas. Penso uma série de coisas e penso até em não mandar nada. Uma sensação de derrota e de dever cumprido alternam vez e outra. Acho mesmo que a vida é isso, em resumo. Perdas, decepções, e conquistas, internas em si próprio e nos outros, os que de fato fizeram parte. Já sinto falta e ao mesmo tempo, não vejo a hora de começar de novo.
Imagine que você tenha a certeza de que, não importa o que faça, ela estará lá, apoiando, dizendo que tudo dará certo. Ela estará lá, pronta para um abraço que pode durar a noite toda; pronta para dizer tudo o que sempre quis ouvir. Pronta para compartilhar toda uma vida, sem segredos, sem receios, toda entrega. Minha pessoa. Meu amor.

2 de abr. de 2008

Terminei a monografia, a custo e sacrifício, mas nem tanto. Doeu mais mesmo dispor o tempo que podia ser dele.

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Comprei humus de minhoca, terra vegetal, pratinho, vasinho e tupperware pra guardar as misturas. Ah, e argila expandida também. Agora vai! Falta só comprar a plantinha!

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Fechando um ciclo. Ansiosa pra começar o próximo.
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"Eu sou um vampirinho, eu sou um vampirinho, eu sou um vampirinho!!!!!!" (sem Ctrl+C, Ctrl+V)

Não trabalhar tem um efeito poderoso na trajetória de uma vida. Primeiro de liberdade, de merecimento, de possibilidades. Depois de paralisi...