30/01
Sonhei que viajava para o passado. E chegando na escola, ao entrar na sala de mesas grandes e madeira escura, chorei instantaneamente, consciente do meu amor pelo antigo. E não me arrependi da passagem, ainda que arriscada. Estando ali, de volta ao que sempre soube ser meu lugar, pareceu-me a única realidade possível. E andei também pelas ruas de Higienópolis, cujos casarões e prédios pouco diferiam do então presente. Tudo tão real, que deixou marcas.
Não tenho vidas paralelas, paralelo-me, e cada coisa a seu modo e a seu tempo tem a meu respeito uma visão. É certo que minhas plantas nutrem hoje por mim muito mais carinho do que sobrou em outro. E é certo também que eu guardo por elas exímia admiração. Estão sempre a sorrir e sempre, sempre à disposição para um toque sincero.
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