Estava nos rascunhos... de 2008
Noite inconstante, ou melhor, constante: o não dormir bem. Cuidado para não acordá-lo, pensamentos poucos mas vagos. Acordei com dor no osso, frio, hipersensibilidade a o que quer que seja. Saí apressada e, ao contrário de todos os dias, dei uma olhadela atenciosa ao portal de lata de um dos muitos prédios debaixo do minhocão. Dizia: "Ela odeia o centro. Eu amo!!!". Identificação imediata, latente! Três pontos de exclamação. Eu sei o que isso quer dizer. Vim no ônibus pensando nisso. Claro que as pessoas que moram no centro, em sua grande maioria, dão em grande parte o tom degradado, mas nem entremos em questões sociais. Tudo o mais, se não por intervenção dos mesmos, é tão mágico, tão história-viva... "Põe o quanto és em cada coisa", ou coisa assim... é isso! Cada fachada, cada porta, cada escadaria, detalhe, tudo é o quanto pode ser. Se valesse só a praticidade e a
Não tenho vidas paralelas, paralelo-me, e cada coisa a seu modo e a seu tempo tem a meu respeito uma visão. É certo que minhas plantas nutrem hoje por mim muito mais carinho do que sobrou em outro. E é certo também que eu guardo por elas exímia admiração. Estão sempre a sorrir e sempre, sempre à disposição para um toque sincero.
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