Cheguei ao centro cedo. O grande relógio marcava 5:58, 23ºC, sobre a Ipiranga, sob discretas gotas de chuva. O prédio do Banespa ainda estava iluminado, e a escuro da noite pouco a pouco foi tomado pelo amanhecer preguiçoso de mais uma segunda-feira.
Dois momentos ***: o nascer do dia, e o pôr-do-sol. Ainda que entre gigantes, ainda que não se veja o sol. Momento único em que o dia dá um "click" surdo, e se transforma.
Eu me orgulho de, entre tantas, ser uma das poucas a ouvir esse click e parar, onde quer que esteja, olhar ao redor e receber o dia, dentro de mim.
** não consigo encontrar um adjetivo que represente o que quero dizer, então vou deixar vazio por enquanto. Antes vazio do que com uma qualidade inexpressiva.
Não tenho vidas paralelas, paralelo-me, e cada coisa a seu modo e a seu tempo tem a meu respeito uma visão. É certo que minhas plantas nutrem hoje por mim muito mais carinho do que sobrou em outro. E é certo também que eu guardo por elas exímia admiração. Estão sempre a sorrir e sempre, sempre à disposição para um toque sincero.
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