A família Corrêa
O jeitinho para tudo, as improvisações, dar aos objetos outra função diferente daquela para a qual foram projetados. Esse não-senso-estético, ou senso anti-estético. Essa feiura, essa pobreza, isso me faz muito mal.
Essa impaciência, esse não poder esperar, essa ignorância. Isso me faz muito mal.
Esse jeito imponente de dirigir, essa postura de ser o detentor único da razão automobilística. O medo e a raiva que me faz passar. Isso me faz MUITO mal demais.
Impaciência e intolerância.
Nervosismo e mais uma vez, impaciência.
Nesse ninho me criei, e herdei esses traços que, infelizmente, hoje passo à diante.
Como me mata essa convivência.
Não tenho vidas paralelas, paralelo-me, e cada coisa a seu modo e a seu tempo tem a meu respeito uma visão. É certo que minhas plantas nutrem hoje por mim muito mais carinho do que sobrou em outro. E é certo também que eu guardo por elas exímia admiração. Estão sempre a sorrir e sempre, sempre à disposição para um toque sincero.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Não trabalhar tem um efeito poderoso na trajetória de uma vida. Primeiro de liberdade, de merecimento, de possibilidades. Depois de paralisi...
-
E foi que depois de tempos de tempestade combinaram, ela e o vento, que não haveria sequer brisa em seu jardim. Selaram pacto. Houve orvalho...
-
o gostoso do chocolate é o que vai dentro. o bonito do tecido são as estampas. O colorido da vida é o amor. o motor da alma é a inquietude. ...
-
Invisto tanto tempo em simplesmente olhar. Admiro cada objeto em seu devido lugar. Ajusto milímetros, ângulos, afasto. Agora está bem. As t...
Nenhum comentário:
Postar um comentário