9 de nov. de 2007

Tantas coisas acontecendo e tanto ainda por fazer. Nos caminhos de ida e volta, continuo me apaixonando por tudo o que me constitui, lembranças passadas ou platônicas. Vontade de me dar presentes em outros nomes, na praça da república comprar anéis, numa feira de rua de antigüidades comprar um prato, na banca de jornal comprar postais, num brechó comprar uma saia. Fico com vontade de me conhecer por fora e bater um papo, dizer as coisas que penso do que se tornou. Fico com vontade mesmo de me apaixonar pelos meus passos, cada leve movimento ou momento de estabanação. Acho mesmo lindo derrubar todo o arroz no dia em que o Copinho foi limpo. Acho mesmo lindo machucar quando só queria pular em cima.

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Meu pai costuma dizer "munaio" quando se refere a algo realmente grande: "Pesquei cada munaio!"

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Uma boa maneira de testar o relacionamento afetivo-amoroso é assistir "Tell me you love me". Ele pode se fortalecer com intervalos de "lagriminhas" ou definhar de vez.

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Classificar as pessoas é ruim. Mas deve ser necessário, senão não haveria tantos autores se dedicando corpo e alma. Jung estava errado.

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Ainda não contei que nossos peixes estão de paisagem nova! Eles agora passam o dia no parapeito da janela. Têm uma árvore enorme pela frente. Mas a árvore tem uma visão ainda mais privilegiada: leva a vida vendo o verdadeiro amor aparecer em atos (um e outro).

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Há um lugar entre eu e você que nos compõe. Ocupa a ausência de. Uniforme, pleno.

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