6 de jun. de 2006

A mente trabalhando sem parar. As fantasias, as ilusões. O combustível: a música. Sempre trazendo à tona sensações, sentimentos adormecidos. Hoje, a vontade de dizer a todos o quanto são importantes. Poder pegá-los pela mão, forçosamente, pará-los em frente a uma vitrine, apontar para um produto e dizer: Veja, olha que lindo! Somos nós, dentro da vitrine da vida. Estamos arrumados e enfeitados para que nos vejam, nos admirem, nos queiram. Queremos ser comprados, investidos. Queremos ser perfeitos. Veja! Isso não é tão importante, embora seja importante. Pense bem. Os envolvidos na fabricação desses produtos já sabem seu valor, porque o fizeram, o constituíram, o agregaram. Os outros, o que pensam, não importa tanto. Importa os que te constituem.

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