8 de jun. de 2006

Plic, Ploc

Numa loja, selecionava algumas peças para experimentar no provador. Ficava escolhendo dentre vários conjuntos de lingerie que, agora me dou conta, eram do tamanho de uma criança recém-nascida. Eram peças brancas, em que as partes superior e inferior ficavam ligadas de alguma maneira. Peguei várias, mas me dei conta que também precisava de algumas peças da cor bege. Fui escolher essas, mas já eram em tamanho real.
Depois, escolhia entre vários casacos longos. Acabei pegando um num tom de jeans escuro, mas quando vesti, se transformou em branco com bolinhas pretas. Mostrava para minha mãe, era lindo.

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Na cama da minha mãe, eu, a Ana e um garoto desconhecido. Ele vira para ela e diz: "Você está mais gordinha, não está?" Ela responde: "Não, eu estou tentando chegar nos 57 Kg, pra poder manter. Eu já estou com 57,4 Kg, quando chegar nos 57,7 Kg aí eu paro. É mais fácil pra manter".

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No meio da noite, a sensação de morte outra vez presente. A certeza, o inevitável, como se dissesse: "Você está viva? Então, não tem jeito, vai morrer."

Sensação recorrente.

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