12 de jul. de 2006

Freud, por favor! MissPlic!!!!

Na rua da minha avó, o dia virou noite. Pessoas correndo por toda a parte, uma chuva que vinha de lado. Era o fim do mundo. E era mesmo. Eu tinha acabado de estacionar a Paraty prata do meu tio em frente a casa da minha avó, e estava com as chaves na mão. Não o encontrava para devolver a chave. Todos da minha família se amontoavam nos carros para ir para Guarulhos. Gritavam para que eu fosse também, o quanto antes. O clima era de pavor, pânico total. Consegui perguntar a alguém na rua o que estava acontecendo, e muito rapidamente, fiquei sabendo que um sujeito, nos EUA, insultou um policial. Ele atirou, e em revolta, outros atiraram nele, e daí começou a briga que colocaria fim ao mundo todo em minutos. Fui procurar minha irmã pra ela ir comigo, mas ela estava com um cachorrinho no colo, não queria se desfazer dele. De repente, ele pulou do colo dela e saiu correndo. Estava desesperada. Ela saiu correndo atrás do cachorro, e isso podia custar nossas vidas. Finalmente o pegou. Conseguimos entrar na Paraty do meu tio. Tive dificuldade de colocar o cinto de segurança. O banco estava muito para trás, e não conseguia pisar na embreagem até o final. Talvez por isso, não conseguia dirigir. No meio da estrada, numa chuva terrível, e minha irmã gritando para eu ir mais rápido, eu ficava parada com o carro, todos me passando, porque eu não conseguia sair da primeira marcha. Acordei.

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Sonho 2:
O Carlos chevava e me dizia que, quando eu levantava a cabeça, ficava muito parecida com uma ex-namorada dele. "Não, é sério Silvinha. Fica igualzinha."

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Sonho 3:
Fiquei discutindo com a moça da padaria porque minha conta tinha dado R$ 1,98 e não R$ 1,70, como dá todos os dias. Depois descobri que tinha dado isso porque eu não tinha pedido um pão na chapa com chocolate pequeno, como sempre!

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Ontem, assistindo "Cidadão Brasileiro" na Record, chorei como há muito não fazia. Chorei muito mais por mim do que pelo Antônio Maciel, que perdeu tudo que tinha, inclusive a mulher que amava, e ainda contraiu uma dívida de 2,5 milhões. Chorei porque precisava, porque estava acumulado, porque tento não ver, dia após dia, essa lágrima depositar, mas ela fica.

E parece que não há mesmo muitos motivos bons. Uma perda se anuncia, breve, logo ali. Uma perda para o bem, que ainda que nunca perdida, vai partir. E eu já sinto tanta saudade...

Um comentário:

Tatá disse...

tá falando de mim, Fudinha? Preocupa não que eu não te abandono! Você é daquelas que é pra sempre! Te amo, viu? E não chora...

Não trabalhar tem um efeito poderoso na trajetória de uma vida. Primeiro de liberdade, de merecimento, de possibilidades. Depois de paralisi...