7 de jul. de 2006

Na TV, uma propaganda de não me lembro qual produto ou marca. A professora entra na sala de aula, e vê, um a um, seus alunos antigos. Relembra cenas já passadas. Todos se levantam e a aplaudem.
Fiquei imóvel com a caneca do Senac cheia de suco Tang de laranja com cenoura parada na boca. E desatei a chorar. Reguei todo meu cobertor e minhas lembranças. Porque os melhores momentos da vida, são vividos na escola, eu acho. E se não são, são esses os que melhor me fazem sentir.

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Voltei a sonhar com um lugar com o qual já havia sonhado. (esses pronomes são pra você Tatá, que sei que não gosta que eu "os" use)
É uma espécie de beco, escuro, úmido, meio nebuloso. fica na Rua São João, mas é outra. O piso de paralelepípedo, algumas pessoas começando a chegar, porque no meu sonho é sempre madrugada, quase dia. No desta noite, chegava com minha família. Havia uma espécie de escada, onde por debaixo dela, havia uma passagem escondida para um mosteiro, ou coisa assim. Entramos todos. A missa já havia terminado. Nos sentamos próximos ao altar, nas cadeiras reservadas para os sacerdotes. Minha mãe falava muito alto, pedi para que ela se calasse, mas um grupo de ums seis adolescentes atrapalhavam o ambiente. No instante seguinte, estávamos sós. O missa havia sido no meu quarto. Fiquei preocupada, porque havia deixado todas as minhas coisas lá, inclusive minha bolsa aberta com minha carteira à mostra. Medo de terem pegado meu dinheiro. Fui até a bolsa, dei uma olhada geral pelo quarto, e ele tinha a mesma configuração que tinha há muito tempo: as camas uma ao lado da outra, do lado oposto ao que estão hoje. Não tive tempo de checar o roubo. Acordei antes.

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O Walens me ligou a noite. Já estava dormindo. Me perguntou se havia lido o scrapt que estava no meu Orkut, e eu simplesmente não sabia o que era Orkut. Ele ficou nervoso, enquanto eu pedia pra ele me explicar o que era. Eu pensava, pensava, mas não conseguia dar forma à palavra. Até que uma imagem me veio à mente: "Ah, tá... é aquela coisa cheia de quadradinhos, não é? Que tem umas comunidades?" "É silvia!"

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O ambiente denso, sufocante, viciado. Pequenos espasmos de melhora. Falsos, fracassados.
Pequenas gotas de alegria. Destruídas, inconsoláveis.

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