13 de dez. de 2006

Nos sonhos algo sempre se revela. Fundem-se passado e presente num piscar de olhos, num abraço, num sorriso. Personagens ainda não conhecidos chegam e já são próximos. Age-se de maneira imprópria, faz-se o que não se faz. Recorrência a outros sonhos, lugares já imaginados mas ainda não vividos. Existem de fato? Num terminal no Rio de Janeiro, saindo do Morro Grande? Improvável, mas naquele ponto o Sol sempre brilha no mesmo tom, então só pode ser RJ. Na sala de aula, na PUC, primeiro ano, um filme sobre algo que não prestei atenção. Conversas paralelas, ida ao Ibirapuera. Depois, a volta pra casa. Cutucar as feridas, pisar, alfinetar com agulha de acupuntura - se sente. O acordar sempre penoso, resto de angústia pela consciência maltratada. Resto de algum fluido não incolor, que já tingiu pra sempre desta sensação estranha e incompreensível que se chama sonho.

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